quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Fluminense e Avaí

Gravatinha.



Diria Nélson Rodrigues que ele conseguiu trancar o
Sobrenatural de Almeida em um dos armários do
vestiário do Maracanã e sumiu com a chave

Poucos minutos. O goleiro deles bate um tiro de meta, dois zagueiros (??) batem cabeça, Paulo César está a dois passos da bola e consegue não dominá-la, perdendo-a para um avaiano. Um gol estúpido.

Merecia ir embora, ser banido do futebol naquele momento. Era pelada de casado contra solteiro em churrasco de fim de ano??

Vinte mil pessoas in loco não merecem ver isso!!

Por obra de Conca, em um belo passe para Fábio Neves (boa estréia) que evita a saída da bola e cruza para Alan essas mesmas pessoas vêm o gol de empate.

Mas como estamos falando do Fluminense... Não tarda o desempate.

Ainda no primeiro tempo Conca (sempre ele) rouba uma bola e passa para Fábio Neves completar para o gol quase vazio.

Vem o segundo tempo e Adeíson dá um passe açucarado para Alan escorar para o fundo das redes.

Ainda falta mais de meia hora.

De dois em dois passes o Avaí está na nossa área. Sorte que atualmetne nos sentimos mais seguro com nossso goleiro.

O Ruy como sempre horroroso. Sem guardar posição, como o Paulo César, esse com o agravante de estar fora de forma.

O Fabinho não melhorou a "pegada" no meio de campo e... tome Avaí.

Vai acabar... E tem mais cinco minutos!! Ou seriam cinco anos?

De onde esse juiz tirou tanto tempo de acréscimo? Foi do pênalti que ele não marcou na bola que o defensor do Avaí tirou com a mão dentro da área e ele não viu?

Acabou!!!

Finalmente uma vitória! Agora os peruanos na quinta e o pano de chão que aguarde o segundo jogo da reação. No segundo domingo tem a favela de São Paulo, depois o Santo André fora.

Parabéns à torcida. Está jogando mais do que o time

Obrigado, Gravatinha, obrigado João de Deus.

De quantos pontos precisa o Fluminense afinal? (Parte I)


Se aproxima o fim do Campeonato e a pergunta que se faz é de quantos pontos precisa o Fluminense para fugir do rebaixamento? Já se cogitou 45, 46, 48 pontos.

É uma relação de probailidades

Sabemos que desde que foi instituído o Campeonato por pontos corridos todos os times com mais de 48 pontos escaparam da "degola". Com 43, alguns. Assim, não há um valor absoluto.

Existe uma porcentagem que indica de com tantos pontos existe uma chance de 100% de probabilidade de queda até chegar em 48 pontos, aonde a possibididade de se jogar a Série B é de 0%.

Como esses valores flutuam de um Campeonato (ou de um ano para outro), logicamente Campeonatos mais fracos tecnicamente terão últimos colocados com menos pontos em relação `a Campeonatos tidos como mais "fortes".

Neste ano de muitos times com aproveitamento de menos de 35% do total de pontos disputados, basta fazer uma regra de três para imaginar qual deverá ser o dito "ponto de corte" ou seja, a reta aonde passará a guilhotina: 41 à 43 pontos; sendo otimista. A média mais baixa de todas as edições.

Não será surpresa um empate em número de pontos de alguns e a decisão em número de vitórias. Fará diferença agora a dificuldade da sequência de jogos.

Abaixo do Cruzeiro, com 44% de aproveitamento, devem escapar Atlético PR e Curitiba com respectivos 39 e 38% (31 e 30 pontos)

Disputariam quatro vagas cinco times: Dois cariocas, dois de Recife e o Santo André. Apesar da discreta vantagem de momento o Náutico é quem tem a seqüência de jogos mais árdua. Os próximos três adversários serão São Paulo, Inter e Palmeiras. Serão exatamente os postulantes ao título e o Grêmio que desenharão a parte inferior da tabela.

Apenas o Fluminense do G (-4) marcou pontos na mesma rodada. E, acredito, em duas rodadas estaremos dentro do páreo de novo.