terça-feira, 23 de novembro de 2010

De novo a confiança

Um domingo e tanto.
Finalmente Deco estreou.Em parte por ele, em outra pela frágil marcação do time do São Paulo.
E como melhorou o meio de campo sem o medíocre Fernando Bob! Diguinho e Valência deram mais consistência à proteção e a dupla de torres não se mostrou muito eficiente; muito embora Fred à cada jogo mostre-se mais dentro do ritmo de jogo. Logo, logo Emerson voltará.
A torcida paulista comemorava os gols feitos pelo nosso Fluminense com a mesma euforia que arrebentou em alegria quando do gol de empate do gol do Vitória. Aliás mais um time cirurgicamente roubado no esquema para levar o time do ano do centenário ao título!
Faltam ainda duas rodadas. Não se ganhou nada, apenas uma vantagem de um ponto do segundo colocado (Corinthians, misto com CBF-Globo-Bandeirantes).
Pela frente o Palmeiras, cujo treinador nem se lembra que tem jogo domingo... (hehehe) e o Guarani (será que repetir-se-á a Farra da Libertadores?)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Esperança ou confiança??


Ano passado tinhamos um recado para os jogadores: Lutem até o fim!
Nesse fim de ano, fica para nós: Torçam até o fim!

Entendíamos o Goiás como um adversário daquele que dentre os quatro últimos seriam obrigação (junto ao Guarani) obrigação de serem vencido. Todos sabemos que não foi o que ocorreu. Entramos em campo com uma formação que ao mesmo tempo que fortalecia ao sistema de criação deveria deixar a nossa fraca defesa menos vulnerável. Fred iniciaria solto na ponta esperando a aproximação de Deco e Conca. Mas esses estavam por demais marcados. O Goiás fazia o famoso rodízio de faltas e o juiz que já apitou algumas Copas do Mundo não percebeu isso?
Assim sendo, a bola não progredia até Fred como deveria. Mariano e Carlinhos muito presos. Valência, que deveria dar cobertura à zaga esteve abaixo da média e à Fernando Bob coube realizar a armação das jogadas que Conca não realizavam por falta de espaço. Mas o menino é disperso demais. Erra quase tudo que tenta. E Deco além de marcado parecia perdido entre o meio campo e a meia direita de ataque do nosso time.
Assim em uma rara oportunidade o time do Planalto chegou ao nosso ataque pelo alto. Nossos zagueiros marcam a bola. E o limitadíssimo Rafael Moura marcou o único gol do time esmeraldino.
Era o que eles queriam. Um gol, cera, um juiz conivente e 896 pessoas com camisa verde protegendo a área do time de verde.
Apenas no segundo tempo o time melhorou muito com a saída de Deco e do pouco operante Tartá. Diguinho deu mais consistência ao meio de campo e pode liberar aos laterais, deixando-os ir até as linha de fundo, apesar dos cruzamentos ainda poderem e muito melhorarem.
Com Washington Fred com quem dialogar, apesar da fase negra que atravessa o Valente Coração tricolor.
Ataque contra defesa.
Todo planalto central estava dentro da área.
Assim, mais uma substituição, colocando mais um atacante para sufocar de vez o time periquito: Rodriguinho. Veio por sofrer o pênalti que Conca converteu e empatou o jogo.
Pouco. Muito pouco.
Restam três rodadas.
Após o primeiro tempo, a esperança era maior do que a confiança. No fim do jogo se igualaram.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Correr para não chegar

Quem já jogou futebol sabe bem o que significa isso. Entrar em campo torcendo pro juiz terminar logo o jogo.
Entregar?
Facilitar?
Não, claro que não! Apenas não fazer nenhuma questão de dificultar
Se dizem que o Palmeiras e São Paulo farão isso por lá, aqui Vasco e Flamengo também podem atrapalhar.
Ano passado o São Paulo precisou do Corinthians e o que ele fez? Levou o jogo pro interior e cometeu um pênalti infantil aonde o goleiro nem se mexeu. Semana passada o Corinthians humilhou os brios dos São-paulinos no campo e até na internet. O querem agora?
Tem também a rivalidade contra o Palmeiras, que pega os dois adversários diretos na luta pelo título. E como se não bastasse ainda está com o time reserva, pois a cabeça está na disputa da Taça Sul Americana. Com que prazer um palmeirense evitaria um campeonato corintiano...
O Vasco não precisa entregar, talvez perca pela sua incompetência mesmo.
Já o Flamengo, se chegar na penúltima rodada com o fantasma do rebaixamento por trás dele estará mais preocupado com o Cruzeiro do que com o Fluminense.
Mas não importará tudo isso se vencermos nossos próximos quatro jogos.
Seis horas de bola rolando.
E vinte e seis anos de um grito no peito pronto para eclodir.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Clássico dos Gigantes

Estamos próximos.
Não jogamos um futebol bonito. Bem verdade o jogo não foi dos melhores. O Vasco um dos piores elencos que eu já vi nos últimos trinta anos que acompanho futebol. Nosso despedaçado tricolor jogou como pode.
Tartá merece destaque. Não só pelo gol, mas pela incansável correria pelo campo cumprindo a sua função tática, marcando quem tinha que marcar e até quem não preecisava.
E o que foram os gols que W99 e Marquinho desperdiçaram? Quase fizeram falta se aquela bola do Nunes não batesse na trave. Ainda bem que o "se" não joga. E melhor ainda que o Berna joga. E tem feito isso com segurança.
Domingo Fred volta ao time, e contra o SP Emerson e Diogo provavelmente também.
Faltam quatro rodadas.
Precisamos manter o foco.
O nosso campeonato agora tem doze pontos e estamos com um de vantagem.
Esperamos 26 anos. Agora restam mais 4 semanas.