quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Uruguay


Para começarmos temos que entender que tinham menos de 10 mil pessoas naquele estádio. Era esse o contingente em uma noite quente no subúrbio de uma das mais violentas capitais da Ámérica do Sul que foi ver seu time. E o ingresso era caro.

Antes do jogo começar, ecoava o grito de que seria guerra aquela noite.

Precisávamos da vitória. Era o segundo jogo em casa e no primeiro só empatamos. Os dois adversários mais fracos do grupo eram aquele que enfrentávamos nas duas primeiras rodadas.

E o jogo começaria com nossa equipe em um estranho 3-6-1. Ou 3-4-2-1. De qualquer maneira uma escalação por demais defensiva para quem precisava vencer.

E a pergunta. O time treinou nessa formação?

No decorrer do jogo percebeu-se que não.

A defesa ficou mais forte com a entrada de Digão e a proteção de Valência. Mas não se eximiram de realizar suas pixotadas costumeiras...

Diguinho fazia a funçao de Conca, que era obrigado a "fugir" para junto de Rafael Moura com Marquinho e deixar a intermediária vazia. Era ele quem armava as jogadas.

E Marquinho estava em um dia mais Marquinho do que nunca. Conca em um mau dia.

Mariano fez um primeiro tempo razoável. No segundo sumiu e nada acertou.

Carlinhos juntou a dificuldade de marcação com as falhas em absolutamente todos os fundamentos. Não acertou bulhufas que tentou.

Berna foi obrigado à realizar ao menos uma defesa espetacular.

Muricy demorou à mexer no time, que de forma geral jogou de forma burocrática, sem parecer se importar se ganhava ou perdia os lances.

Temos uma defesa, apesar de tudo, mais consistente, agora falta ajeitar o time do meio para a frente. E treiná-lo...

Nas últimas edições das Libertadores, o último colocado a trocar de fase fez 8 pontos. Teoricamente precisamos de mais 6 em 4 jogos. Deixem a imprensa nos dar como vencido. Assim, em geral, vamos mais longe!

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