sábado, 23 de abril de 2011

Fluminense vs. Flamengo


Domingo a cidade pára
Não se respira outra coisa
Um Fla-Flu
Mesmo a grã-fina das narinas de cadáver, aquela que pergunta quem é a bola, se encanta com a atmosfera que envolve o Clássico das Multidões
De um lado as camisas negras e rubro, de outro as tinto, verde e branco.
Por sobre as duas um cântico apaixonado de milhares de torcedores.
No entorno, em casa, no rádio, televisão, bares milhões de olhos, ouvidos aguardando uma jogada, um chute e um gol.
Para estourar em uma euforia bovina.
Não se sabe quem ganhará. Com certeza haverá um, pois uma vaga para a final está em jogo.
Um lado da arquibancada estará em festa. O outro saírá triste.
Metade da cidade, parte do estado, outro tanto do país e até mundo afora xingarão jogadores, juízes e até técnicos ou gramado.
E onze em campo serão aclamados. Como guerreiros.
Porque este jogo talvez seja o mais conhecido além das fronteiras desse país. O dito país do futebol.
Depois dos feitos nessa última quarta feira, um passando de forma heróica de fase na Libertadores e outro empatando contra o modesto Horizonte do Ceará, o Fluminense chega com mais disposição para a vitória.
Só que nesse jogo nunca há favorito.
Quando ele inicia, o mundo pára e só recomeça a rodar depois do último apito do árbitro.
Nesse ínterim todos com os olhos no gramado.
Que tenhamos melhor sorte do que nosso adversário.
Até amanhã.

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