sexta-feira, 4 de março de 2011

Montezuma



A lenda diz que a maldição está relacionada ao Imperador e é extendida aos que pisam em território mexicano e não estão acostumados com a altitude. Os sintomas são relacionados aos do ar rarefeito, como náuseas, enjôos e até sangramento nasal.



Saimos de lá exatamente assim, triturados. Não no corpo, mas com a sensação de que mais uma vez a Libertadores nos escaparia entre os dedos.



Perder do América no belíssimo Estádio Azteca não é um resultado anormal. Tornou-se trágico pela situação em que nos encontramos no grupo.



Na postagem anterior comentei que não poderiamos vir com um meio de campo tão congestionado, e pouca coisa mudou. Bem verdade que Conca deixou a ridícula posição de atacante e voltou para o meio, mas está muito aquém da sua forma física. Marquinhos foi substituído por Tartá, que foi de uma inefiiência ímpar no ataque.



Nossos laterais não são nem sombra do ano passado.



Aos quinze minutos do primeiro tempo deu pra perceber que não daria para torcer para marcarmos um gol, exceto em um lance isolado. Como no jogo contra o Nacional. Era torcer pelo empate.



Sim, empate, porque a defesa dava conta de segurar o ataque do time de amarelo.



Até que Valência precisou sair. Diogo não está inscrito na Libertadores. Não temos mais volantes de contenção!



Quem vem então????



Edinho.



O que acontecerá em seguida?



Gol do América. E logo depois mais um, dois ataques perigosos.



Já o Adriano Michel Jackson, que foi trocado pelo Edinho, marcou quatro gols pelo Palmeiras ontem...



Agora o aproveitamento tem de ser próximo à 100%. O retorno do Emerson deve ajudar em muito o setor ofensivo. O edema do Fred... prefiro não tecer comentários.






Sábado recomeça o Carioca contra o Resende em São Januário.



O que preferem, um semestre sem nenhum título, ou investir com o time principal no Carioca para ter pelo menos um título e ainda acabar com a hegemonia do Flamengo?



E a Libertadores?



Quarta feira, contra o América no campo de society do Engenhão tudo provavelmente se decide