Lá se vai cerca de uma década desde que escrevi nesse blog pela última vez.
Quanta coisa aconteceu em três cores nesse período. Desde a troca da patrocinadora, de técnicos, de mecenas, de presidentes incompetentes, de técnicos e jogadores inúteis... se passaram absurdos de toda a sorte pelo Laranjal.
Hoje, mais uma vez perante a tela fria onde o a folha digital com seu inexorável espaço branco implora por ser preenchida prefiro escrever olhando para a frente. Vendo o passado recente pelo retrovisor.
O passado com o tempo que perdemos com a teimosia, arrogância ou burrice do antigo treinador que desmontou um sistema de jogo que vinha dando (algum) resultado. O time é fraco. Não é medíocre. Melhor do que o do ano passado. Não venham me dizer que o conjunto, o elenco do Fortaleza é melhor do que o nosso. Houve, sim, uma destruição. Um esquema (ou falta) de jogo que prejudicou o bom futebol que Luccas Claro apresentara no ano passado. Nitidamente sobrecarregado, as suas deficiências foram expostas.
Ninguém esperava nada de nossa lateral esquerda e ela não nos decepcionou. Nisso tem parte culpa o treinador que nunca tentou uma jovem promessa da base e nosso Departamento de Futebol que investiu nesses jogadores.
Burrice ao insistir com Nenê, um jogador individualista, que atrasava o que o Fluminense tinha de mais mortal, o contra-ataque.
Arrogante ao demorar muito ao perceber a escalação errônea e demorar a substituir. Sempre com as mesmas peças, substituições óbvias.
Quando se troca o treinador o time já demonstra em poucas partidas uma mobilidade maior.
Mais estável e melhor armado na sua intermediária. Mas segue com erros pessoais que têm custado caro. Como eu disse antes, há um ou outro que estão abaixo da média e podem comprometer. Em um jogo equilibrado, essa falha é fatal.
Segue, ainda, o problema crônico de bolas alçadas na área.
Nossa transição para o ataque, tão mortal, esbarra tanto na ansiedade de alguns quanto na dificuldade de completar jogadas ditas "simples" (como eu disse anteriormente, nosso time está longe de ser exímio em técnica).
Junte-se a isso a má vontade de muitos árbitros e absurdos chancelados pelo tal VAR.
Apesar disso estamos buscando, faltando algumas rodadas, uma provável vaga na Libertadores.
Prossigamos.
Tenhamos fé. Em branco, verde e grená