A certeza é que eu nunca vou te abandonar

Foram dois jogos em um.
No primeiro tempo o Fluminense cheva com muita facilidade até a meta adversárria. Sempre. A defesa estava aberta. Quantas bolas passaram à frente do goleiro... Quantos gols perdidos! Os artilheiros ansiosos! Um time muito superior ao outro.
Veio a segunda fase da partida e o Flamengo alterou seu meio campo. Trocou especialmente o então ineficiente Pet por jogador menos talentoso prém mais veloz.
O Flu voltou desligado.
Assim dois gols em menos de 10 minutos. E segurar a pressão do Flamengo sempre foi difícil, todos sabemos.
Veio a expulsão de um zaqueiro adversário, o que poderia abrir mais o jogo, mas méritos para Andrade que conseguiu fechar seu meio de campo. E o Fluminense continuava sonolento...
A esperança de uma jogada individual fica menor quando o velocíssimo Maicon se machuca.
Apesar da ineficiência tricolor o Flamengo parece satiseito com o empate em três gols.
Até que em um momento de soberba (talvez) Cuca faz a substituição que provavelmente definiu o jogo. Substitui Cássio pelo ainda verde Kieza.
Diferente da dupla de ataque tricolor, a flamenguista é muito mais experiente e menos ansiosa.
E a defesa estava exposta.
Perdemos quando pudemos, é verdade. Mas o comportamento do time no segundo tempo foi vergonhoso.

Fluminense x Bangu

Que jogo quente.
Ao menos para quem via do lado de fora das quatro linhas.
No tapete verde as equipes se esforçavam em jogar futebol naquele horário impróprio para a prática de qualquer atividade esportiva por atletas que supõe-se de alto nível.
Lá dentro as coisas transcorriam mornas e só o comentarista da Sport Tv via alguma possibilidade do Bangu empatar aquele jogo.
O Fluminense dava a impressão que poderia ganhar a hora que quisesse e somente perderia para sua soberba, não para o alvi-rubro contra quem jogava.
Dois gols de pênalti. Fred com categoria.
O Maicon com sua burrice costumaz.
Alan mais ligado no jogo mereceu o belo gol que fez.
E ainda bem que acabou.
Ninguém aguentava mais correr em campo.

Prêmio Craque do Brasileirão

O tal Prêmio concedido pela CBF na noite dessa segunda feira teve dentre suas surpresas uma simplesmente impressionante:
A escolha da torcida do Flamengo como a Torcida de Ouro.
Justifica-se: A que mais público levou aos estádios nos últimos 10 anos.
No ano passado foi ela também a escolhida; mas porque foi ela que "levou" o time para a Libertadores.
Ano passado um peso e outra medida esse ano...
Uma entidade que tem preferência por um time, uma torcida??
Ora, a "nassao" fica calada o jogo todo, só grita na hora do gol. Ela iria ao aeroporto para recepcionar um time à meia noite depois dele perder de 5?

Enquanto não dependermos de vocês para votos manipulados. elegeremos como nos últimos dois anos o Craque da Galera.

Em tempo: Quando irá Torcida de Ouro aprender a fazer mosaico?

Fluminense x Coritiba

Entre quarta e domingo o tempo parece que passou mais lento. Não chegava o capítulo final
Era o dia em que terminava a nossa epopéia.
Os guerreiros entrariam poara sua derradeira batalha nesse ano de 2009.
E finalmente chega a esperada hora.
Começa morno o jogo. Marcamos um tento, mas a arbitragem falha bisonhamente e não o valida.
Pouco tempo depois uma cobrança de falta e Marquinho dá um chute por demais forte, com raiva até. Preciso no canto, fora do alcance do goleiro da equipe paranaense. Se concretizando a redenção.
Uma saída de bola errada, Mariano se complica, faz falta e ainda no primeiro tempo o Coritiba empata.
No segundo tempo o jogo vai ficando mais nervoso. Quando o Botafogo abre o placar e logo em seguida amplia sobre o Palmeiras, estamos com cerca de 15 minutos de jogo. Nesse instante o Coritiba está rebaixado.
E parte para cima do Fluminense.
Faltando meia hora se desenha o que teremos pela frente: Um time à cada minuto mais nervoso, partindo para cima e outro administrando o empate. Aquele gol não validado poderia fazer muita falta...
Nos últimos cinco, dez minutos apesar de o Coritiba estar atacando desordenadamente ainda teve duas chances de gol.
E o jogo acabou após quatro minutos de tempo extra. Uma eternidade.
Um alívio.
Acabou o ano! Que tenhamos um 2010 não com esse alívio, mas com comemoração!
O que ocorreu à partir do apito final naquele estádio e fora dele não merece sequer uma linha de comentário.

Fluminense x LDU

Precisavamos de milagrosos 4 gols.
A torcida compareceu ao aeroporto para recepcionar o time que havia sido derrotado pela altitude por cico à um. Festa como nunca se viu.
Uma semana de orações, uma vitória maiúscula sobre o Vitória no domingo e chegou o dia.
"Quarta feira é guerraaaaaaaaa" No melhor dos sentidos.
Outra vez a festa era maravilhosa. Como só a nossa torcida sabe fazer.
Um gol, depois o segundo antes do intervalo. Assim o que seria impossível passa a se tornar palpável.
Volta o segundo tempo, o time nem desceu para o vestiário.
Antes dos vinte e cinco mais um gol.
Falta só um.
Aí começa o cai cai. A cera. E o juiz aceita, é conivente, pára o jogo à todo instante. Tudo que oa LDU quer.
Enquanto o apitador das alturas deixava até ter duas bolas em campo esse não permite que a bola ande. Fred se irrita e é expulso. O tempo passa e a cera aumenta.
Não deu.
Para quem interessar, a LDU é campeã sem ganhar um jogo sequer fora daquela aberração que é a altitude.
Justo aplaudir e gritar para aqueles bravos : "Time de guerreiros".
Domingo a última batalha do ano, em Curitiba.